sexta-feira, 7 de agosto de 2009

animais estintos







Extinção é o desaparecimento irreversível de espécies e acontece quando o último animal de uma determinada espécie morre. Ocorre de forma natural como conseqüência evolutiva e de forma causal como conseqüência do desequilíbrio no ecossistema ou no habitat provocados pelo homem. De forma natural, a extinção de uma espécie pode ocorrer por transformações climáticas, mudanças no comportamento, doenças, parasitas e por competições entre espécies por território. De forma causal, os animais podem ser extintos pelas alterações em seu habitat, desmatamento, captura ilegal e biopirataria. Foi divulgada uma lista recente de espécies brasileiras extintas onde estão presentes: a ararinha-azul, a perereca, maçarico-esquimó, libélula, minhocoçu gigante, minhoca branca, aruá-do-mato e o caracol gigante. Há várias outras espécies já extintas espalhadas por todo mundo e mais ainda ameaçadas de extinção. Cabe aos homens lutarem contra o desmatamento e o comércio ilegal para que o ecossistema não seja destruído.Reino Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Psittaciformes Família Psittacidae Gênero Ara Espécie Ara tricolor
A arara-vermelha-de-cuba (Ara tricolor), como o nome sugere, foi uma espécie que viveu na Ilha de Cuba, sendo extinta no século XIX. De tamanho diminuto, com aproximadamente 50 cm de comprimento, tanto machos quanto fêmeas possuíam coloração vermelha, com tons amarelos e alaranjados pelo corpo, e penas azuis nas asas e cauda. O aumento da ocupação humana fez com que o hábitat desta espécie fosse modificado, dando lugar a habitações; propiciou o consumo de sua carne e ovos; e deu espaço para que fossem vendidos e utilizados como animais de estimação, sendo muitos espécimes e ovos aprisionados para este fim. Assim, entre a década de 60 e 80, do século 19, os últimos exemplares foram mortos, causando sua extinção.
Por Mariana AraguaiaGraduada em BiologiaEquipe Brasil Escola
Veja mais!Os dinossauros são répteis diferenciados que viveram na Terra há cerca de 230 milhões de anos, no Período Mesozóico. A capacidade de gerar o calor do próprio corpo distingue o dinossauro dos demais répteis.Viveram na Era Mesozóica, apareceram no início de Período Triássico e se extinguiram no final do Período Cretáceo. Possuíam movimentação rápida, agilidade e boa resistência à temperatura. Não tinham um habitat específico e isso lhes dava uma vasta variedade de habitat e alimento. Eram divididos em herbívoros, que se alimentavam de plantas aquáticas, samambaias, rebentos, etc.; onívoros, que se alimentavam de tudo, e os carnívoros, que se alimentavam de pequenos animais, insetos, lagartos e filhotes de dinossaurosReino Animalia Filo Chordata Classe Mammalia Ordem Proboscidea Família Elephantidae Gênero Mammuthus Os mamutes pertencem à mesma família dos elefantes atuais e, tal como eles, possuíam trombas e presas de marfim. Extintos ao final da última Era Glacial, cerca de 10 mil anos atrás, registros fósseis e arqueológicos encontrados na Europa, América do Norte e Ásia permitiram com que soubéssemos um pouco mais sobre esses animais. Sabe-se, por exemplo, que existiram pelo menos seis espécies destes indivíduos: Mammuthus columbi, Mammuthus primigenius, Mammuthus meridionalis, Mammuthus trogontherii, Mammuthus exilis, Mammuthus imperator e Mammuthus calvanus. Habitantes de regiões de clima temperado e frio da América do Norte, Europa e Ásia, os Mammuthus possuíam corpo robusto e coberto por pelos, e se alimentavam de plantas (eram herbívoros). Esses animais faziam parte da dieta de indivíduos pré-históricos, sendo aproveitada a pele para a confecção de vestimentas. Há alguns anos, na Sibéria, foi encontrado uma fêmea filhote, em excelente estado de conservação. Esta descoberta criou condições para que muitos cientistas pensassem na possibilidade de se criar clones de mamutes. No fim do ano de 2008, foi anunciado o sequenciamento de cerca de 70% do código genético do Mammuthus primigenius, o último do gênero a ser extinto. Os responsáveis pelo estudo, cientistas da Rússia e Estados unidos, utilizaram amostras de DNA do pelo de dois mamutes encontrados também, na Sibéria. Eles descobriram que o genoma de elefantes e mamutes possuem apenas 6% de diferença.
Por Mariana AraguaiaGraduada em BiologiaEquipe Brasil EscolaReino Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Psittaciformes Família Psittacidae Gênero Conuropsis Espécie Conuropsis carolinensis
O Conuropsis carolinensis, popularmente conhecido como periquito-da-carolina, era a única ave da Família Psittacidae nativa dos Estados Unidos, ocorrendo em área que abrangia desde o Golfo do México aos Grandes Lagos. A fêmea era menor que os machos, e colocava seus ovos em troncos ocos. Estas aves viviam em bandos, formados aproximadamente por uma centena de indivíduos. Com tamanho de aproximadamente 20 centímetros de envergadura e 15 centímetros de cauda, apresentavam plumagem de coloração predominantemente verde, com regiões de cor amarela na cabeça, pescoço, coxas e asas; e o bico, e ao redor dos olhos, de cor alaranjada. Descrita por Lineu, em 1758, foi extinta em consequência da chegada dos colonos europeus do século XVII. Como foram desmatadas diversas áreas para agricultura e construção de casas, estes animais perderam muitas das suas fontes de alimentação. Assim, passaram a driblar este problema buscando sementes e frutos cultivados pelos colonos, que passaram a considerá-los como praga, caçando-os impiedosamente. Assim, os últimos exemplares da natureza foram extintos em abril de 1904. Catorze anos depois, em fevereiro de 1918, o último indivíduo de cativeiro, chamado Incas, morreu no Jardim Zoológico de Cincinnati. Atualmente, existem apenas 720 espécimes (ou menos) conservados em museus e coleções distribuídas por todo o mundo.
Por Mariana AraguaiaGraduada em BiologiaEquipe Brasil EscolaReino Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Psittaciformes Família Psittacidae Gênero Conuropsis Espécie Conuropsis carolinensis
O Conuropsis carolinensis, popularmente conhecido como periquito-da-carolina, era a única ave da Família Psittacidae nativa dos Estados Unidos, ocorrendo em área que abrangia desde o Golfo do México aos Grandes Lagos. A fêmea era menor que os machos, e colocava seus ovos em troncos ocos. Estas aves viviam em bandos, formados aproximadamente por uma centena de indivíduos. Com tamanho de aproximadamente 20 centímetros de envergadura e 15 centímetros de cauda, apresentavam plumagem de coloração predominantemente verde, com regiões de cor amarela na cabeça, pescoço, coxas e asas; e o bico, e ao redor dos olhos, de cor alaranjada. Descrita por Lineu, em 1758, foi extinta em consequência da chegada dos colonos europeus do século XVII. Como foram desmatadas diversas áreas para agricultura e construção de casas, estes animais perderam muitas das suas fontes de alimentação. Assim, passaram a driblar este problema buscando sementes e frutos cultivados pelos colonos, que passaram a considerá-los como praga, caçando-os impiedosamente. Assim, os últimos exemplares da natureza foram extintos em abril de 1904. Catorze anos depois, em fevereiro de 1918, o último indivíduo de cativeiro, chamado Incas, morreu no Jardim Zoológico de Cincinnati. Atualmente, existem apenas 720 espécimes (ou menos) conservados em museus e coleções distribuídas por todo o mundo.
Por Mariana AraguaiaGraduada em BiologiaEquipe Brasil Escola

Nenhum comentário:

Postar um comentário